Conversei hoje, como contei, com o embaixador palestino em Brasília, Ibrahim Alzeben. Nossa conversa terminou com uma aula, dele, sobre o meu nome. Gabriel, que em árabe é Jibril, o arcanjo, e cuja terminação “el” em hebraico remete a Deus, aparentemente tem outro significado:
Você sabe que o seu nome é bíblico? A metade do seu nome é palestina. A última parte, “el”, é o deus monoteísta dos cananeus, anterior ao judaísmo, anterior ao cristianismo, anterior ao Islã. No mundo antigo havia três bases. Na Mesopotâmia era chamado ‘Ra’, no Egito era ‘Mon’ e na Palestina era ‘El’, dos cananeus. Os outros dois sumiram, ficou ‘El’ apenas.
Eu acho que ele fez uma confusão. Na verdade, Ra é o Deus sol, do Egito. E acho que os mesopotâmicos eram politeístas, mas ok. Depois, falou do sobrenome. Eu já ouvi que Toueg significa “coroado” em árabe arcaico, mas ele disse que é diminutivo – mas confirmou que é árabe: “‘Taug’ é uma espécie de colarzinho”.
A história do El não me pareceu absurda… Acho que o “nosso” deus tem dois nomes mesmo, que se fundiram, um deles é El. O livro “Who wrote the Bible”, http://www.amazon.com/dp/0060630353/ref=cm_sw_r_tw_dp_P7-Cob1QWR9TE, conta essa história em detalhes.
“Palestina” é um nome do século I, claro…
Ra, Deus Sol, e Gabriel, o que anuncia a boa nova…. no fundo, tem o mesmo conceito. Creio que se vc pegar a essência de cada época, vc vai ver que é uma só. Vc é o que traz as boas novas… renascimento, iluminado. Quer significado mais Sol do que este?!