Dois casos recentes em que acabei colaborando para o estadão.com.br por estar no meio da confusão, mesmo sem estar trabalhando na hora – dois exemplos simples da velha história de que jornalista precisa ser 24/7 e estar sempre de olho no que ocorre ao seu redor.
O primeiro, de segunda de manhã. Voltando para casa do aeroporto de Guarulhos, me deparei com uma multidão na estação Tatuapé do metrô. A composição estava parada, com as portas abertas, e pelo sistema de alto-falantes a companhia avisava que havia um problema algumas estações adiante, acarretando um atraso em série que levou mais de uma hora para ser regularizado. Deu nisso: Problema em trem atrasa circulação na Linha 3 do Metrô de SP
No fim de semana, acompanhando minhas roomies na “Marcha das Vadias”, nome péssimo para a Slut Walk – acho que desvirtuou um pouco o importante objetivo do evento – fiz várias fotos. Uma delas saiu aqui: Paulista recebe a ‘marcha das vagabundas’
Em um caso um pouco mais antigo, acabei virando parte da notícia: Seguranças do Metrô de SP agridem repórter do ‘Estado’ em estação. A história era outra: como agentes lidavam com meninas de rua que estavam fazendo uma confusão na estação Sumaré da linha verde. Mas acabei agredido por dois seguranças – um deles tirou violentamente o telefone (que eu estava usando para registrar fotos da confusão) da minha mão e outro me deu uma “gravata”. Quase fui levado para a delegacia, como criminoso, e acabei indo sozinho para acompanhar o destino das garotas.
Ainda tenho um longo caminho até poder dizer que sou uma jornalista.
No entanto, já posso dizer que meus sentidos estão se acostumando ao formato sugerido no título, fato que, assim como no exemplo do metrô, também rendeu colaboração em um grande portal. A sensação foi boa.
São dicas ótimas aqui!
B-jo