Tava jogando sinuca/ Uma nega maluca/ Me apareceu/
Vinha c’um filho no colo/ E dizia pro povo/ Que o filho era meu…

Juro que eu não sou o pai. Mas resolvi acompanhar uma amiga minha, argentina, para fazer o último ultrassom antes do parto, marcado para julho. Depois de quase uma hora na sala de espera da clínica do Macabi (o plano de saúde dela), entramos. Fiquei sem jeito, mas ela me convidou a entrar e assim eu fiz. E vi um bebê na tela superpequena daquele aparelho que certamente já existia quando o feto era eu. Mais emocionante do que a criança, que vai ser menino, foi ver a cara da mãe, entorpecida pela imagem do filho que ela gera e carrega.

Deu vontade de ser pai, até.

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